Compartilhe
A autoclave é um equipamento essencial para clínicas, laboratórios e hospitais, garantindo a esterilização segura de instrumentos. Mas, assim como qualquer equipamento, ela pode apresentar falhas ao longo do tempo. A grande questão é: como identificar esses problemas e saber quando vale a pena consertar ou quando é melhor substituir a autoclave?
Se você já passou por situações em que o equipamento não funcionou corretamente e ficou na dúvida sobre o que fazer, este conteúdo é para você! Vamos abordar os principais sinais de falha, as melhores práticas de manutenção e como decidir entre o conserto e a substituição.
Problemas Comuns em Autoclaves e Como Identificá-los
Uma autoclave em perfeito funcionamento garante que os ciclos de esterilização ocorram de forma eficiente, eliminando microrganismos e protegendo a saúde dos pacientes e profissionais. No entanto, diversos fatores podem comprometer seu desempenho. Aqui estão os principais sinais de problemas:
1 Falhas na Esterilização
Se os instrumentos saem da autoclave sem estarem devidamente esterilizados, algo está errado. Isso pode ser causado por:
- Temperatura inadequada;
- Tempo de ciclo insuficiente;
- Pressão irregular;
- Falha no sistema de válvulas e sensores de temperatura.
2 Aumento no Tempo dos Ciclos
Se os ciclos estão demorando mais que o normal, pode haver:
- Acúmulo de sujeira na câmara;
- Problemas na resistência elétrica;
- Vazamento de vapor, reduzindo a pressão interna.
3 Vazamento de Vapor
Vazamentos podem ocorrer em várias partes do equipamento, principalmente nas válvulas de segurança e juntas de vedção. Esse problema compromete a pressão e pode levar ao superaquecimento do equipamento.
4 Carga úmida Após o Ciclo
Se os instrumentos saem molhados, há um problema no sistema de secagem. Isso pode ser causado por:
- Ventilador com defeito;
- Porta da autoclave não fechando corretamente;
- Excesso de carga dentro da câmara.
5 Ruídos Estranhos Durante o Funcionamento
Autoclaves normalmente operam de forma silenciosa. Ruídos incomuns podem indicar:
- Peças soltas ou desgastadas;
- Fadiga dos materiais internos;
- Falhas no motor ou nas turbinas.

Manutenção Preventiva: Como Evitar Problemas
Manutenção preventiva é a chave para aumentar a vida útil da sua autoclave e evitar prejuízos. Algumas boas práticas incluem:
- Limpeza regular: Resíduos podem obstruir os sistemas internos e comprometer o funcionamento.
- Verificação da pressão e temperatura: Monitore regularmente esses fatores para garantir que estão dentro dos padrões ideais.
- Troca de válvulas e juntas de vedação: Esses componentes sofrem desgaste natural e devem ser substituídos periodicamente.
- Realização do Teste Helix: Esse teste verifica a eficiência da penetração do vapor, garantindo que a esterilização está sendo realizada corretamente.
Se você quiser saber mais sobre a importância da manutenção preventiva e como aplicá-la corretamente, preparamos um conteúdo exclusivo que aborda esse tema em detalhes. Clique aqui para acessar.
Quando Consertar e Quando Substituir uma Autoclave?
Nem sempre consertar é a melhor solução. Alguns critérios ajudam a definir se vale a pena reparar ou se é melhor investir em um equipamento novo.
Quando Optar pelo Conserto
Se a autoclave apresenta problemas isolados e específicos, o conserto pode ser a melhor alternativa. Casos em que a manutenção pode ser suficiente incluem:
- Falha em sensores de temperatura: Muitas vezes, a troca do sensor pode resolver o problema sem necessidade de substituição do equipamento.
- Resistência elétrica danificada: Se a resistência elétrica estiver com defeito, mas os demais componentes estiverem em boas condições, o reparo é viável.
- Problemas na vedação da porta: Juntas de vedação desgastadas podem ser facilmente substituídas, garantindo a eficiência da autoclave.
Baixo custo de manutenção: Se o custo do reparo representar menos de 30% do valor de um equipamento novo, o conserto é economicamente vantajoso.
Quando a Melhor Opção é Substituir
Se os problemas forem recorrentes ou comprometerem a segurança da esterilização, pode ser o momento de considerar a troca. Alguns sinais de que a substituição é necessária incluem:
- Falhas frequentes: Se a autoclave quebra constantemente, isso pode indicar um desgaste estrutural que não vale a pena reparar.
- Equipamento obsoleto: Modelos mais antigos podem não ter suporte técnico ou peças de reposição disponíveis.
- Alto custo de manutenção: Se os reparos acumulados ultrapassarem 50% do valor de uma nova autoclave, a substituição se torna a opção mais lógica.
- Ineficiência no consumo de energia: Equipamentos modernos são mais eficientes e podem representar uma economia a longo prazo.
Se sua autoclave está apresentando problemas constantes, uma avaliação técnica profissional pode ajudar a tomar a melhor decisão.
Conclusão
A autoclave é um equipamento crítico para a segurança dos pacientes e profissionais da saúde. Identificar precocemente os sinais de problema é fundamental para evitar falhas graves e garantir a esterilização eficiente dos materiais.
Se você notou algum dos problemas mencionados, não tome decisões precipitadas. O ideal é buscar um diagnóstico profissional para entender a real situação do seu equipamento. Fale com um especialista da KJA e descubra se o conserto ainda vale a pena ou se chegou a hora de investir em um novo modelo.